The one and only – Yen Sung

Yen Sung nasceu em Moçambique em 1970, e mudou-se para Lisboa em 77. À procura de trabalho, fez o contacto com uma discoteca – Lux Frágil – procurava lugar no bengaleiro, mas foi na necessidade de um DJ que viu a oportunidade.
 Praticou umas vezes e apresentou-se para tocar. Correu bem e 3 dias depois foi contratada. 32 anos depois, continua a DJ residente.
Havia sumo. E essa leitura era evidente desde o primeiro contacto.

Desde maratonas de techno, às noites de hip-hop, Yen Sung domina em todos os campos e teve um impacto crucial no movimento House em Lisboa, nos anos 90.
Os sets de hip-hop e sessões de open mic ganharam reputação e enchiam armazéns nos Santos. Mais tarde, veio a perceber a influência que teve nesse cenário cultural.

Em 2001, lança a track “Do You”, com o produtor Kronik, com a downtempo e a laid-back hip-hop record, e ainda o remix da música Nadine do legendário Ennio Morricone.

Sem certezas da direção a seguir, faz um intervalo na produção. Descobre então o que quer fazer, música para pistas de dança. Para a noite. Para os clubes. Era disso que tinha saudades, da influência da música House de Chicago, Nova York e Detroit.
Lançou então, em 2021, a própria label “Alphabet Street”, em conjunto com Photonz, onde saiu o single “Still” e o EP “Angel Rights”

A capacidade aguçada de ler a pista, permite-lhe tocar na mesma noite, soul, techno, hip-hop ou outro. É considerada por muitos, a melhor DJ que se pode ouvir e conhecer. Uma artista com uma bagagem musical pesada e que seguramente não fica a dever nada à cabine nem ao público esfomeado de boa música. 

Yen Sung desce ao Art Haus Club para fazer o que melhor sabe, com sets e atributos difíceis de igualar.